domingo, 10 de novembro de 2013

Hipófise, Hipotálamo e Exercício


Hipófise – também denominada glândula pituária, é responsável por secretar hormônios importantes no controle das funções metabólicas do organismo. Fisiologicamente ela é dividida em2 partes:
Hipófise anterior ou Adenohipófise: sintetiza e secreta o hormônio do crescimento (GH), adrecorticotropina (ACTH), hormônio estimulante da tireóide (TSH), prolactina, hormônio folículo estimulante (FSH) e hormônio luteinizante (LH).
Hipófise posterior ou Neurohipófise: armazena hormônio antidiurético (ADH) e ocitocina, que são hormônios produzidos pelo hipotálamo



Hipotálamo – conhecido como centro coletor de informações relativas ao bem-estar interno do organismo, regula a secreção de hormônios da hipófise através de sinais neurais (neurohipófise) e hormonais, através do sistema porta hipotalâmico hipofisário, pelos hormônios (ou fatores) hipotalâmicos liberadores ou inibidores (adenohipófise).
Os principais hormônios liberados e inibidores hipotalâmicos são: hormônio liberador de tireotropina (TRH), hormônio liberador de corticotropina (CRH), hormônio liberador do hormônio do crescimento (GHRH), hormônio liberador da gonadotrotropina (GnRH) e hormônio inibidor da prolactina (PIH).
O influxo neural para o hipotálamo, representado por ansiedade, estresse, atividade física, controla a produção desses hormônios.




Hormônios e exercício 


Hormônio Antidiurético (ADH)
A atividade física é um bom estimulador da secreção de ADH. Durante o exercício, por exemplo, em dias quentes, ocorre a perda de líquidos pela transpiração e desidratação concomitantemente. Para conservar os líquidos corporais, o ADH age nos rins aumentando a reabsorção de água, contribuindo também para uma modulação eficiente da resposta cardiovascular ao exercício. A liberação de ADH diminui com uma sobrecarga hídrica, aumentando assim o volume urinário e produzindo uma urina mais diluída.
                     
Hormônio do Crescimento (GH)
A atividade física aumentada de duração relativamente curta estimula uma elevação acentuada na amplitude do pulso de GH e na quantidade de hormônio secretada em cada pulso. A maior liberação de GH beneficia o crescimento e a modelagem do músculo, do osso e do tecido conjuntivo.
Além disso, durante o exercício, aumenta a mobilização dos ácidos graxos livres, diminui a captação tecidual de glicose e acelerando a gliconeogênse hepática. Esse efeito metabólico global da maior produção de GH induzida pelo exercício preserva a concentração plasmática de glicose para o bom funcionamento central e dos músculos.



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